Puxando o carrapato da pele do cão, o ferrão muitas vezes permanece na carne e pode causar uma infecção.
Meu cachorro está cheio de carrapatos... Posso arrancá-los? Carrapato mata gente?
Existem diversas drogas oleosas que, aplicadas no corpo do sanguessuga, entopem suas traquéias, obrigando-o a tirar o ferrão e cair no chão, o que acontece usualmente depois de 5 a 30 minutos após a aplicação do produto.
Diz-se que o parasita penetra na pele virando o ferrão para o lado direito, como um parafuso, daí algumas pessoas fazerem a operação de retirada do carrapato virando-o para a esquerda; outros descobriram que os carrapatos não apenas têm na boca agentes chupantes e perfurantes da pele, mas também órgãos de segurança na cabeça. Estes depois da penetração no tecido executam um movimento transversal e impedem que o parasita caia durante a sugação, que pode demorar alguns dias. Desta maneira, o carrapato é quase ancorado na pele, que explica porque a sua cabeça permanece muitas vezes no lugar quando o seu corpo é arrancado.
E este resto na pele do cão leva a INFLAMAÇÃO - ponto de partida para outras complicações.
Para controlar a infestação, o melhor é usar medicamentos tópicos a serem aplicados na nuca do cão. O carrapato não é um problema só do animal, mas sim do ambiente, assim, recomenda-se também o controle dos parasitas no ambiente, usando carrapaticidas a cada 15 dias.
Para controlar a infestação, o melhor é usar medicamentos tópicos a serem aplicados na nuca do cão. O carrapato não é um problema só do animal, mas sim do ambiente, assim, recomenda-se também o controle dos parasitas no ambiente, usando carrapaticidas a cada 15 dias.
Filhotes, fêmeas gestantes, gatos e animais com ferimentos abertos não devem ser banhados com produtos carrapaticidas. Cuidado com medicamentos de uso em bovinos, as dosagens são diferentes. Antes de usar qualquer produto, recomenda-se uma visita ao veterinário.
O combate ao carrapato deve ser intensivo e durante um longo período de tempo. Nos meses mais quentes, a infestação pode voltar e os cuidados devem ser redobrados.
Nas áreas em que há carrapatos em qualquer época do ano, o tratamento deve ser constante.
Ocasionalmente a saliva de alguns carrapatos pode conter uma neurotoxina que é capaz de causar paralisia em cães.
Os carrapatos podem transmitir Babesiose e Ehrlichiose dentre várias outras doenças.
Ocasionalmente a saliva de alguns carrapatos pode conter uma neurotoxina que é capaz de causar paralisia em cães.
Os carrapatos podem transmitir Babesiose e Ehrlichiose dentre várias outras doenças.
A anemia no cão pode ocorrer nas grandes infestações, uma vez que o carrapato se alimenta do sangue do animal. Mas não é necessário uma grande quantidade de carrapatos para que a Babesiose ou a Anaplasmose sejam transmitidas.
Às vezes, um ou dois carrapatos que estejam carregando formas infectantes dos protozoários causadores dessas enfermidades são o bastante para que o cão contraia uma dessas doenças.
Quanto a “Carrapato mata gente?” A resposta é SIM!
Às vezes, um ou dois carrapatos que estejam carregando formas infectantes dos protozoários causadores dessas enfermidades são o bastante para que o cão contraia uma dessas doenças.
Quanto a “Carrapato mata gente?” A resposta é SIM!
Saiba mais sobre a febre Maculosa.
A tal da febre Maculosa é: Por falta de predadores naturais e aproveitando-se da preservada área de várzea existente na USP de Ribeirão Preto, o número de capivaras vem aumentando a cada ano. Junto com os animais proliferaram-se os carrapatos que estão infestando inclusive áreas urbanizadas do Câmpus e atingindo seus usuários.
Entre as várias espécies de parasitas encontrados na capivara está o carrapato estrela (Amblyomma cajennense) que pode transmitir a Febre Maculosa, uma grave enfermidade causada pela bactéria Ricjettisia rickettsii. Na região de Ribeirão Preto não existem casos registrados da doença, mas no Estado de São Paulo há vários.
A presença do carrapato estrela no Câmpus foi confirmada pela equipe do mé-dico veterinário José Eduardo Laus, responsável pelo Biotério do Câmpus, que inclusive capturou vários exemplares para experimentos. Funcionários daquele setor, que realizam trabalho de campo, são vítimas constantes do ataque dos carrapatos. Também o ambulatório do Serviço de Saúde do Câmpus registrou atendimento de crianças moradoras do Câmpus ou que freqüentam a Creche Carochinha, com coceiras por todo o corpo, conseqüência de picadas de carrapatos.
ATENÇÃO AOS SINTOMAS
Com a possibilidade de surgimento da Febre Maculosa, os usuários de locais infestados por carrapatos e principalmente os profissionais de saúde devem ficar atentos aos sintomas da doença (de notificação compulsória), que podem ser confundidos com uma série de outras enfermidades.
O único modo de transmissão da Febre Maculosa é através do carrapato. Ela ocorre na picada do parasita infectado e para que o processo se complete, segundo dados da SUCEN, há necessidade de que o carrapato fique aderido por algumas horas (de 4h à 6 h). O período de incubação da doença no homem varia de 2 a 14 dias (em média 7), para apresentar os primeiros sintomas: o começo é súbito com febre moderada a alta que dura geralmente de 2 a 3 semanas, acompanhada de cefaléia, calafrios, congestão das conjuntivas. No terceiro ou quarto dia podem aparecer manchas róseas nas extremidades, em torno do punho e tornozelo, de onde se irradia para o tronco, face, pescoço, palmas e solas. Pequenas hemorra-gias na pele também são freqüentes. Se não diagnosticada essa doença mata cerca de 20% dos infectados.
Todas as informações técnicas sobre a Febre Maculosa e o carrapato estrela podem ser encontradas no "site" da SUCEN - Super-intendência de Controle de Endemias do Estado de São Paulo.
Fonte:( www.sucen.sp.gov.br ).